O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) vem a público expressar veemente repúdio à situação constrangedora e injusta enfrentada por um médico durante o exercício de suas funções na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noroeste, no sábado, dia 04 de janeiro do corrente ano, onde foi exposto a agressões verbais, ameaças e a uma tentativa de desmoralização por parte de um paciente e sua acompanhante.
O paciente chegou ao consultório médico nesta unidade sem a devida ficha de atendimento, elemento fundamental para o registro do serviço prestado, sendo uma exigência administrativa e legal para o atendimento médico. Apesar de explicar repetidamente que não poderia realizar o atendimento sem a ficha, o paciente e sua acompanhante passaram a agir de forma agressiva, filmando o médico sem autorização, proferindo ameaças, e distorcendo os fatos para constrangê-lo.
O SIMEGO reitera que o médico, em momento algum, se recusou a prestar atendimento. Pelo contrário, ele buscou esclarecer o procedimento correto, direcionando a paciente à recepção para a regularização da ficha. Ademais, o atendimento sem o devido registro configura uma irregularidade administrativa, que pode acarretar consequências graves tanto para o profissional quanto para a gestão da unidade.
É inadmissível que profissionais médicos sejam responsabilizados por problemas administrativos e burocráticos, que são de competência exclusiva da gestão das unidades de saúde. O SIMEGO alerta que tais situações não apenas expõem os profissionais a situações de vulnerabilidade, mas também contribuem para a desmoralização da categoria médica.
Manifestamos total solidariedade ao médico envolvido e reforçamos que a dignidade, o respeito e as condições adequadas de trabalho devem ser garantidos a todos os profissionais de saúde. Exigimos que sejam adotadas medidas imediatas por parte da gestão para evitar que episódios como este se repitam.
Por fim, o SIMEGO reafirma seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos dos médicos e permanecerá atento para que nenhuma injustiça ou abuso passe despercebido.
Goiânia, 06 de janeiro de 2025.
Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO
Franscine Leão – Presidente