Nesta quarta-feira (30), participamos da reunião promovida pelo Cremego para discutir a grave crise enfrentada pelas maternidades públicas de Goiânia.
A situação é crítica: falta de anestesiologistas, paralisações de centros cirúrgicos, insumos em falta e risco real de desassistência neonatal. A dívida da Prefeitura com a atual gestora, a Fundahc, já ultrapassa R$ 158 milhões — e os repasses mensais não cobrem sequer os custos básicos das unidades.
Diante desse cenário, o Diretor de Comunicação do Simego, Dr. Diolindo Freire, reforçou o posicionamento da entidade: “Não podemos aceitar que os médicos, mais uma vez, fiquem sem respaldo ou garantias mínimas para exercer seu trabalho com dignidade. O caos na gestão e os atrasos nos pagamentos afetam diretamente a vida de milhares de mães e recém-nascidos em Goiânia. Estamos atentos, cobrando respeito aos profissionais e à população que depende do SUS. O Simego seguirá atuando firme para garantir os direitos da categoria e denunciar qualquer tentativa de precarização.”
O Simego reforça: os médicos não estão sozinhos. Seguiremos vigilantes, exigindo o pagamento dos honorários atrasados, respeito às condições de trabalho e total transparência neste processo de transição.